"I love you", eu digo, depois de um bom tempo a beira de um abismo, refletindo sobre gravidade e quedas. Dou três passos pra atrás antes de virar-me e iniciar a corrida não-sei-para-onde, sem olhar pra trás, com medo da tentação.
"I love spending time with you", ela me responde, com certo tom de ironia.
[L. Puglia pensou nisso hoje de manhã, no meio do banho, tão inteiro e tão completo que nem pode recusá-lo.]
Um comentário:
Às vezes é melhor mesmo correr do abismo (tem um certo alemão bigodudo com um aforismo mais ou menos famoso a respeito disso). Brincadeiras à parte, bom texto mais uma vez.
P.S.: Li seu trabalho e, numa primeira impressão, achei-o muito bom. Só peço que você espere por outra leitura para eu possa responder seu e-mail com uma opinião verdadeiramente crítica.
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