sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Só pra lembrar...

A noite não estava poética: não havia estrelas ou lua, o céu não estava azul-marinho ou preto. Eram só... Nuvens de poluição com as luzes da cidade. O céu estava numa daquelas cores que só o céu pode ter, em algum tom de marrom.

Não era, nem de longe, apaixonante.

Mas não importava, não, nenhum pouco. Não importava porque, por pior que fosse o dia, por mais feia que fosse a noite e por maior que fosse a vontade de chorar, havia uma centelha de felicidade.

Uma centelha brilhante e eterna, sim. Nada poderia ser maior ou mais forte que aquela centelha. E era impossível não sorrir quando pensava sobre isso.

Fora num dia tão qualquer como este que se acendera (pois sempre existira). E, desde então, não havia dias horríveis que não eram, um pouquinho que fosse, atenuados. Não conseguia melhorar tudo, mas era a vontade de melhorar o mundo.



Este não é, nem de longe, um texto bonito ou digno. Mas é uma forma de agradecimento bem boba a minha Felicidade.

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