Cadê, cadê? Onde está? Eu sei que existe, em algum lugar. Existe um controle. Play, pause, stop, mute. Teclas para que as coisas se adequem e sejam, finalmente, resolvidas.
Disseram que não se pode controlar tudo... Por quê?
Em algum lugar deve haver, sim, um grande e vermelho botão. Bem escondido e com cara de não-me-aperte. Mas a vontade é maior; as consequências serão desastrosas (não mais que as causas, e esse é o pensamento-consolo).
Não aperte, não aperte, não aperte, não aperte, não aperte, não aperte, não aper- Oh, dane-se. Aperte.
Quem se importa se for uma explosão? Pode ser somente uma pausa. Seja o que for, que venham as consequências, elas são necessárias.
Ninguém está realmente se importando com o que acontece ao seu redor. Não vivem mais suas vidas, esqueceram até mesmo delas. Oh, onde vamos parar?
Feche os olhos e aperte.
Nada pode ser pior.
Aperte, eu não posso desejar mais uma vez cair no álbum de retratos...
sábado, 13 de fevereiro de 2010
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